Cabo Verde De Olhos Postos Numa Literatura Internacional
A
literatura, além da música e outras formas de arte, ajuda a promover o país,
fora dos limites territoriais. Portanto, é necessário apostar-se na divulgação
da literatura nacional, o que é melhor conseguida quando se transpõe as
barreiras linguísticas
.
Cabo
verde é conhecido em sua diáspora pela sua música e outros traços culturais. Os
escritores nacionais, também ambicionam que suas obras
cheguem a esse mercado, sem ter a língua como empecilho.
Para
alcançar esses resultados, o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas,
a Academia Cabo-verdiana de letras e a Biblioteca Nacional, estão a apostar na
tradução de obras nacionais. “Iremos avançar imediatamente para a tradução dos
clássicos. Falo do Chiquinho de Baltazar Lopes, os contos de António Aurélio
Gonçalves, Gabriel Mariano, O Arquipélago de Jorge Barbosa”, diz o ministro da
cultura, Abraão Vicente.
Para
a curadora da Biblioteca Nacional, Fátima Fernandes, primeiro tem-se de
capacitar pessoas para entenderem, efectivamente, o que é internacionalizar a
literatura cabo-verdiana e em que espaço e como pode-se fazê-lo. “Nós já temos
formações académicas que privilegiam a formação em línguas, falta-nos ainda
integrar essa componente a partir da valorização do texto literário e da sua
tradução”, explica a curadora.
Uma
outra grande aposta será na reedição, a partir da Biblioteca Nacional, de obras
como as de Eugénio Tavares, por exemplo.
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