Bússola Literária

De acordo com uma pesquisa da Universidade de York, no Canadá, pessoas que gostam de ler têm maior capacidade de sentir empatia e desenvolver a chamada “teoria da mente” ou habilidade de conseguir entender e aceitar opiniões, crenças e interesses diferentes dos seus.  Segundo esses pesquisadores, os leitores têm essa habilidade mais desenvolvida porque conseguem vivenciar as situações por outros olhos: os olhos dos personagens de seus livros.  A escritora americana Lauren Martin também publicou um artigo sobre esse assunto, chamado “Por que os leitores, cientificamente, são as melhores pessoas para se apaixonar?”.  Ela usou os seguintes argumentos:  Pessoas que lêem não apenas falam, sabem conversar.  Elas conseguem escrever e se expressar melhor, com pensamentos mais profundos e vocabulário mais rico. Pessoas que lêem aprendem a compreender melhor os outros.  “O que os autores fazem de maravilhoso é transformar-te em escritor. Na literatura de ficção, a incompletud

Engana-se quem pensa que a festa acabou. Vamos continuar a ter banquetes de livros e chás literários com grandes autores.  Quem, tanto quis, (como nós) ver o escritor moçambicano, Mia Couto, na última festa do livro e não pôde, pode ir se preparando, porque vamos ter a nossa festa particular, ainda, com cheirinho de #Morabeza. A Biblioteca Nacional de Cabo Verde recebe, em Fevereiro, Mia Couto, para uma conversa sobre “Uma terra sem amos”. Vamos entender a importância da literatura na construção da independência de um país e na sua afirmação cultural. O convite é para uma viagem pela literatura da África lusófona e a sua afirmação no mundo, a partir da vida e obra de Mia Couto, muna conversa moderada por Tito Couto. A nossa viagem está marcada para o próximo dia 9 de Fevereiro, sexta-feira, às 18:00. Procura na sua biblioteca pessoal livros do autor que, ainda, não estão autografados. Arruma a sua bagagem e vamos!

Cabo Verde é dono de uma cultura riquíssima. Um país jovem e com uma juventude preocupada em encontrar o seu lugar e construir legados. Essa motivação nota-se, também, no contexto literário. Jovens, apaixonados pela escrita, esforçam-se para deixar a sua marca e mostrar o que sabem fazer. Porém, nem sempre é fácil encontrar, como muitos dizem, “lugares e oportunidades”. Então, o que falta? Qualidade literária? Competência para a escrita? Investimentos? Oportunidades? A Bússola convidou duas gerações, diferentes, de escritores para falar sobre este assunto. Odair Varela – escritor infanto-juvenil, autor de   “A fita cor-de-rosa”-   e Kaká Barbosa -   poeta, músico e contista, autor de “Gaveta Branca” . Duas gerações, as mesmas questões e respostas surpreendentes. Uma entrevista para substituir as telenovelas! Alguns jovens escritores dizem-se pouco respeitados pelos “veteranos”. O que pensa disso? Odair Varela -   Bom, não sei da parte destes qu

1 - Amar o teu Livro sobre todas as coisas; 2 - Não tomar um santo titulo em vão; 3 – Guardar os sábados e domingos para a sagrada leitura; 4 - Honrar as livrarias e as bibliotecas; 5 - Não estragar as tuas colecções, muito menos as do teu próximo; 6 - Não pecar contra a castidade de uma obra por lançar; 7 - Não roubar, nenhum tipo de livro; 8 - Não levantar falso testemunho sobre qualquer livro, livraria, biblioteca ou autor; 9 - Não desejar o livro do teu próximo. Quando emprestado,devolva; 10 - Não cobiçar as bibliotecas alheias;

1 A   Biblioteca George Peabody  de   Baltimore   A   Biblioteca George Peabody  de   Baltimore   é de gritos! Esta “catedral de livros” neoclássica foi completada em 1878 e guarda uma colecção de 300,000 volumes, dedicados sobretudo à arte e literatura britânica e norte-americana. 2 Biblioteca de Estugarda –Estugarda, Alemanha Perdido em   Estugarda ? Não vais ter qualquer dificuldade em encontrar a  Biblioteca da Cidade . Esta estrutura de nove andares brilha como um cubo de Rubik de vidro durante o dia, reluz ao pôr-do-sol e resplende com luzes azuis durante a noite. 3 Biblioteca Britânica A segunda maior biblioteca do mundo a ser citada, seria a biblioteca britânica, a British Library, ao qual fica localizada em Euston Road em Londres, na Inglaterra, e ela conta com um acervo de nada mais do que 150 milhões de exemplares, e ainda conta com uma coleção de raridades com cadernos de anot

    1-  O livro é sempre O LIVRO; Tens de saber disso. Então se o tocares e o estragares, vais pagar muito caro. A pessoa pode ficar furiosa a ponto de nem querer falar contigo; 2-      Nunca. Jamais. Em hipótese alguma, interrompa a sua leitura. Arranje mineiras. Espere. Tire uma senha. Vai passear. Mas, não interrompa; 3-     Seja compreensivo(a). Num dia a pessoa vai estar muitoooo feliz, conversante, de muito bom humor e no outro, em “depressão prós livro”. Não estranhes, é normal; 4-     Seja bom ouvinte. Ele(a) vai querer falar sobre o livro, então, oiça atentamente. Eu sei que ele(a) vai falar de pessoas que não conheces, que nunca ouviste falar e que sequer existem. Pois bem, essa será a tua chance de conhece-las; 5-     A pessoa que ama livros terá ressacas. Sim ressacas. Ressacas literárias. Sabes como isso se cura? Com outros livros, bons livros. Trate de arranjá-los; 6-     Ele(a) pode chamar-te por outros nomes. Mas, tenha calma não será do

"O Rapaz dos Blocos" é inspirado na história de um pai de um menino diagnosticado com uma desordem do espetro autista. Nessa trama, Keith Stuart revela-nos como a educação de um filho tem de passar por reinventar e aprender novas formas de estar na vida. O personagem principal, Alex, que também é o narrador, Alex, nunca conseguiu interagir com seu filho Sam. O choro, as brigas, o trabalho intenso, a tentativa do autocrontole e da aceitação, o casamento à beira do colapso, parem virar a vida de Alex ao avesso.  Porem, um “Bloku” pode salvar tudo. O senhor “acaso” quis que Sam, filho de Alex, diagnosticado com autismo, se interessasse por um jogo, o Minecraft, e que através dele começasse a exprimir-se melhor, aprendendo novo vocabulário e até respondesse a algumas questões pessoais. O acaso quis também que seu pai Alex começasse através do jogo a interagir com Sam. E a vida ganhou um novo sentido, não sem antes passar por uma revolução de pensamentos e atitudes.

Este livro já foi sugestão de leitura, aqui, na Bússola. Sei que estou a ser chata em teimar que o leiam. Mas, é que eu não me conformo. Não me conformo de não poder ter a oportunidade de partilhar o que senti ao lê-lo e saber que outros podem ter a mesma sensação. Sei que alguns pensam que o Sparks ou “El Best Nicholas”, como atrevidamente o chamo, é um romancista cliché. Garanto-vos que não o é. Cada artista tem a sua forma própria de expressar-se e uma história diferente para contar, independentemente da forma de arte que usar. O Nicholas Sparks me sabe prender, talvez por eu ser pequena demais para reconhecer “os grandes” ou ingénua demais para estupeficar-me com pequenas coisas. Entretanto, não estou aqui para falar do quanto o Nicholas me atrai. Claro que ele é um tremendo gato mas, não é dessa beleza que falo, é a sua escrita. Já estou a perder o foco, não é? Voltemos ao livro! “ Um Momento Inesquecível ” foi o primeiro livro que me fez chorar. Mesmo depois da terce