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A mostrar mensagens de novembro, 2017

Há Coisas Na Vida Que Só Acontecem Por Um Momento

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Há momentos e momentos. É por isso que cada momento é um momento. Há momentos que só devem ser momentos e momentos que tornam momentos muito mais do que simples momentos. Há coisas na vida que só acontecem por um momento. Há amores de momento. Amantes de momento. Prazeres de momento. Amizades de momento. Momentos de amor que não passam de momentos. Amores que são mais do que apenas momentos. Há momentos que queremos amor por um momento. E momentos em que tudo que precisamos é de um amor de momento. Viva aos momentos! Palmas para os momentos que passaram e que passamos bem passado! Aplauso para os maus momentos, que nos ensinaram como agir em certos momentos e que nos mostraram o quanto valem os bons momentos. Viva aos momentos por vir! Porque não há nenhum momento igual ao momento que passa, nem tão pouco semelhante ao momento por vir. Há pequenos momentos que duram, e grandes momentos passageiros. Porque momentos são momentos. Num momento tudo pass

Declarações de amor à leitura: Apaixonei-me por Ti - Patrícia Varela

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Esta é uma carta de amor à leitura enviada por uma amante das letras e seguidora do blog. Patrícia Varela estuda jornalismo na Universidade de Cabo Verde. Leitora compulsiva, é apaixonada por Augusto Cury. Na carta  lê-se : "Já lá vão três anos de conhecimentos, três anos de muito amor e paixão. Já lá vão três anos de familiaridade e muito mergulho nas tuas, doces, palavras. Nesses três anos, aprendi contigo um leque de coisas. Contigo aprendi a viajar no tempo e imaginar o além.  Ao teu lado aprendi a conquistar os meus próprios sonhos. Aprendi a voar, a enfrentar o mundo e os desafios que dele advêm. Nas tuas, doces, palavras sonhei, sonhei em ser rainha para petiscar a vida. Um dia sonhei, sonhei que contigo fui ao deserto, sopraste no meu ouvido e fiquei perplexa. De repente dei conta, de que és o amor da minha vida, «a escola da vida».  Nesta «escola da vida em folhetos» aprendi que a «vida por si só é uma grande aventura, e que nada é tão belo

As 21 Leis do Aluno Bem Sucedido

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1- NÃO OFUSQUE O BRILHO DO MESTRE Faça sempre com que as pessoas acima de você (grandes professores e os ditos melhores alunos) se sintam confortavelmente superiores. Não exagere exibindo seus próprios talentos ou poderá conseguir o contrário inspirar medo e insegurança. Faça com que seus mestres pareçam mais brilhantes do que são na realidade e você alcançará o ápice do poder. 2-NÃO CONFIE DEMAIS NOS AMIGOS, APRENDA A USAR OS INIMIGOS Cautela com os amigos, eles o trairão mais rapidamente, pois são com mais facilidade levados à inveja. Estude com os alunos da linha da frente e aprenda com eles o máximo que puder. 3-OCULTE AS SUAS INTENÇÕES Mantenha as pessoas na dúvida e no escuro, jamais revelando o propósito de seus actos. Os seus planos académicos devem ser sempre ocultos. Não os revele. Nem aos seus amigos. 4-DIGA SEMPRE MENOS DO QUE O NECESSÁRIO Quando você procura impressionar as pessoas com palavras, quanto mais você diz, mais comum aparenta ser

Ler é magia - Carmen Araújo

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Quando a Evelise Carvalho (responsável por este blog tão construtivo) convidou-me para escrever um texto sobre a minha experiência com a leitura (as minhas referências, motivações), confesso que fiquei um tanto quanto confusa. "Como hei de fazer isto?", perguntei a mim mesma. Mesmo com essa dúvida a dar cambalhotas na minha cabeça, decidi aceitar - e foi preciso apenas 10 segundos para dizer "Sim, claro...com muito prazer". Fiquei com essa mesma dúvida até o momento em que comecei a escrever estas linhas. Desatei-me a imaginar os vários textos que eu já li, de vários escritores,  blogers , sobre o hábito de leitura. É que, realmente, não é tarefa fácil. Quando decidimos fazer algo do género, temos que ter em mente que não escrevemos apenas para transpor aquilo que sentimos como forma de dizer "pronto! As minhas experiências já foram digitadas, registadas, etc etc". Escrevemos, também, para despertar no leitor um sentimento semelhante ou igual ao que s

A Prostituta da Rua 27

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Moro há vinte anos na rua 27. Para ser mais clara, desde que nasci. A nossa rua sempre foi a mais calma da cidade e o nosso canteiro de flores, uma atração turística. Poucas almas percorrem a calçada à luz do dia, a não ser os passarinhos que fazem seu típico concerto mesclado ao raro barulho dos motores. A minha janela sempre foi o meu portal para a vista magnífica da cidade. De lá de cima, contemplo o panorama e dou vida aos personagens que pela rua passam. À senhora Rita, que passeia seu cachorro Bob às onze, ao senhor Manuel que lava seu carro todas as quintas, rigorosamente, às cinco da manhã e às outras   poucas criaturas cujas rotinas conheço de trás para frente.  Mas, a minha principal atração é a prostituta da rua 27. Como tinha dito, nossa rua é múmia à luz do dia, no entanto, o mesmo não acontece à noite. Mal o sol se deita, a rua acorda e enche-se de movimento. Um movimento silencioso e misterioso. Ela chega sempre às sete e meia, nem um minuto antes n

O Assassino de Si Mesmo

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Hoje, como nos outros dias, gritou. Mas, sempre gritava. Gritava num silêncio tão alto que nenhum de nós ouvia, m esmo no quarto ao lado. Estava sempre presente. Mas, não notávamos! Chorava em seu sorriso que disfarçava angústias e lágrimas. Gemia, tremia quando estava perto e ao mesmo tempo longe. Porque, nós, não o notávamos. Estava lá por todos. Consolava. Amava. Cuidava. Mas, não estávamos! Hoje, pela última vez gritou. Mas, sempre gritava! Socorria nossas angústias em busca de socorro. Perito na arte de estar perto sem ser notado, estava sempre acompanhado da solidão. Mas, não notávamos! Persistia em entrar pelas portas fechadas. Nós trancávamo-las. Era esbelto, bonito, puro, magnífico e sofrido. Poético na sua forma de ser, fechado e distinto. Mas, nunca notamos! Até ao momento em que resolveu não mais bater às portas trancadas. E gritou pela última vez. Desta vez o eco foi intenso. Mesmo em silêncio mor

Onde estão os jovens desta geração?

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Onde está o grito da mudança e o som do fazer-se diferente? Já não há jovens nesta geração! São todos covardes, tolos e medrosos.  Onde está a tenacidade de Martin Luther King, Nelson  Mandela e Amílcar Cabral? Perdoa-me Cabral! Perdoa-me Luther King! Perdoa-me Mandela! Mas, os jovens desistiram das vossas lutas. Já não querem liberdade e amam o cativeiro deste sistema hipócrita. Curvam-se diante de gravatas vermelhas de um Tramp(a) qualquer e mataram o último Obama. Já não querem lutar, Cabral. Não. Não querem dar continuidade à tua nobre luta. Desistiram de ter voz. São, agora, porcos acomodados e inúteis. Presos em telas que levam ao nada.  Tentei chama-los, Luther King, e mostrá-los que ainda temos um sonho pelo qual lutar. Sim, eu disse-lhes, Mandela, eu disse-lhes que somos irmãos e que não há segregação.  Lembrei-lhes, Cabral, lembrei-lhes, que prometemos ser flores da tua árvore da revolução. Mas, não me ouvem. Estão ocupados a ensinar às crianças o “

Cabo Verde de olhos postos numa Literatura Internacional

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Músicos como Tito Paris, Cesária Évora, Bana, Lura e outros, levaram Cabo verde a grandes palcos, tornando o “petitpays” conhecido lá fora.  A música, no entanto, não é o único meio de internacionalizar um país. A cultura da escrita, também, pode ser uma importante aliada. Assim sendo, é necessário apostar-se na divulgação da literatura nacional, que além de ser uma bela  forma  de arte, ajuda a tornar conhecida a vivência de um país, a sua história e o seu povo. Essa divulgação é mais bem conseguida, quando se transpõe as barreiras linguísticas. Os escritores nacionais, como quaisquer outros, ambicionam ver as suas obras a ganharem novos mercados. É por isso que tem sido cada vez mais pertinente e urgente pensar-se em políticas de divulgação, edição, tradução e livre circulação de obras e autores. Traduzir para internacionalizar Tornar uma obra mundialmente conhecida, ou pelo menos, apreciada num maior número possível de países, requer que esteja traduzida para

“Criar editoras em Cabo Verde pode ser uma boa oportunidade de negócio"

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“Criar editoras em Cabo Verde pode ser uma boa oportunidade de negócio”, esta revelação foi feita pelo formador português, Paulo Freire, durante uma formação, no âmbito do Morabeza - Festa do Livro, sobre como criar uma editora. Além de dar dicas práticas de como projectar e implementar uma editora, Freire garante que Cabo Verde é um mercado oportuno. "O caso cabo verdiano, para quem quizer criar uma editora, pode ser mais feliz do que em mercados mais maduros, onde já existe uma competição muito forte, onde o espaço já estão todos preenchidos", explica o formador. O formador adianta , ainda, que fazer o projeto de criação de uma editora é relativamente facil e que no caso do arquipélago o maior problema passa pela distrituição dos livros. Para reduzir o preço dos livros, principalmente, das editoras estrangeiras,Paulo Ferreira, sugere que se pense em politica de isenção alfandegária na importação. Acompanhar reportagem, na integra, em:  Jornal da N