Sugestão de Leitura: “Crónica de una muerte anunciada” – Versão Original em Espanhol
Sei que estou em divida com vocês, queridos leitores. É que eu,
não a Bússola, estive presa numa morte anunciada.
Porem, essa “morte anunciada” não me afastou nem dos livros, nem
da literatura, antes o contrario. Estive todo esse tempo concentrada em outras
actividades, entretanto, os livros estiveram sempre “around”.
Para compensar a minha ausência, resolvi partilhar convosco uma experiência literária que tive nesses últimos dias.
Para compensar a minha ausência, resolvi partilhar convosco uma experiência literária que tive nesses últimos dias.
Aproveitei as minhas férias académicas prolongadas, para aprender
um novo idioma. Aventurei-me em tentar dominar o espanhol falado, entender os
nativos e compreender livros e artigos escritos nesse idioma.
Resolvi “fossar” a literatura espanhola e ler livros em espanhol.
Encontrei referência a vários grandes autores como Miguel de Cervantes, Federico García Lorca, ArturoPérez Reverte e obviamente “el tío que es la
leche” GabrielGarcía Marquez, autor cujas
façanhas já conhecia e cujos escritos me encantam profundamente e reduzem a pó
os meus “Cem anos de solidão”.
Garanto-vos que ler um livro no seu idioma
original é uma experiencia ma-ra-vi-lho-sa. Agora, por experiência própria,
posso gritar e em espanhol (kkkkk) que: ES MARAVILLOSO!
Li três livros em espanhol, (dois traduzidos e um original) o
primeiro foi “El
Infierno de Gabriel” (Uma serie de Sylvain Reynard, escrito originalmente
em inglês), não o terminei porque o conteúdo do livro não é
para a minha idade (kkkk), o outro foi “Lo
Mejor de Mi” de Nicholas Sparks (escrito, também, originalmente em inglês) e
por último “Crónica de una muerte anunciada” de Gabriel García
Marquez (título original espanhol).
García
Marquez surpreende, sempre, pela sua narrativa inconfundível, uma forma
sensível de arte, num estilo magico-realista, que obriga o leitor a viajar no
tempo e nas emoções, fazendo-se narrador e personagem ao mesmo tempo, tendo a
narrativa como sua e perdendo a completa noção da realidade.
A verdade é que, não tenho
palavras para explicar como foi ler “Crónicas de uma morte anunciada” no seu
idioma original, se calhar preciso mudar de dicionário.
Que fique claro que o meu
espanhol não é grande coisa e que muitas expressões me passam ao alto, no entanto, tive sempre ao meu lado o meu novo "amiguinho" – um
dicionário Espanhol - Português / Português – Espanhol da Porto Editora, que me
guiava a leitura. Entretanto, a magia não está em compreender cada expressão
logo à primeira, mas sim sentir as emoções em sua forma original.
Não
pretendo, com este post, incentivar-vos
a aprender espanhol, nem tão pouco a interessarem-se pela literatura espanhola,
se não o quiserem.
O que quero é mostrar que se a tradução já é boa, o livro original é melhor ainda. Se dominam bem um idioma – claro está que não é o meu caso com o espanhol kkkk – ou querem aprende-lo, leiam livros originais nesse idioma.
O que quero é mostrar que se a tradução já é boa, o livro original é melhor ainda. Se dominam bem um idioma – claro está que não é o meu caso com o espanhol kkkk – ou querem aprende-lo, leiam livros originais nesse idioma.
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